Sinais de trombose: saiba tudo sobre!

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A trombose é um dos problemas circulatórios mais comuns. No Brasil, a doença é responsável por mais de 100 internações diárias, representando um risco para o bem-estar e para a vida de pessoas de diversas faixas etárias.

Ela representa quase 500 mil internações em um período de apenas uma década. Por conta disso, é fundamental que saibamos quais são os sinais da trombose, além de entender as suas causas e as formas de prevenir o problema.

Então, continue a leitura e tire todas as suas dúvidas sobre o tema, com um conteúdo preparado exclusivamente para você!

O que é trombose? 

A trombose nada mais é do que um problema de circulação. Ela acontece quando há a formação de coágulos em veias ou artérias.

Os coágulos são um aglomerado de células sanguíneas que, por sua vez, bloqueiam a passagem do sangue por aquela via. Assim, há o acúmulo sanguíneo no membro afetado e a falta de oxigenação nas áreas nas quais ele não consegue chegar.

Como o sangue carrega oxigênio para todo o nosso corpo, é possível que tecidos “morram” por não serem devidamente oxigenados. Por isso, a trombose é um problema sério, que exige intervenção imediata.

Quais são as causas desse problema?

Há várias causas possíveis para o surgimento da trombose. Uma das mais comuns é a ocorrência de problemas nas veias e artérias, como a arteriosclerose. Isso faz com que as paredes desses “tubos” fiquem endurecidas, impedindo a sua mobilidade natural.

Além disso, pessoas que ficam imóveis por muito tempo também têm uma maior predisposição para desenvolver esse problema. Outros possíveis fatores de risco são:

  • obesidade;
  • tabagismo;
  • uso de alguns medicamentos;
  • problemas genéticos;
  • problemas hormonais;
  • doenças autoimunes.

Quais são os tipos de trombose? 

Veja alguns dos principais tipos da doença!

Trombose venosa superficial

É um dos tipos mais simples de trombose. Acontece em veias superficiais, ou seja, que estão mais próximas ao “lado de fora” do corpo. 

Trombose venosa profunda

Ao contrário da trombose superficial, a profunda ocorre em veias que se encontram mais para “dentro” do corpo. É um tipo muito comum, afetando, principalmente, membros como as pernas.

Trombose venosa renal

Nesse caso, a trombose afeta as veias que passam pelos rins, irrigando o órgão e fazendo com que ele funcione adequadamente. Muitas vezes, esse tipo de trombose predispõe a ocorrência de coágulos em outras áreas do corpo.

Trombose arterial

As tromboses arteriais são menos comuns, mas igualmente perigosas. A sua ocorrência está associada a quadros de infarto ou de acidentes vasculares cerebrais (popularmente conhecidos como derrames).

Quais são os sinais de trombose? 

Confira, agora, alguns dos principais sinais de trombose e as suas características.

Dor local

Quando há uma trombose, um dos sinais mais comuns é a presença de dor. Por vezes, ela se assemelha a uma pressão bem forte, mas também pode ser do tipo latejante. Além disso, é possível que a pessoa sinta dormência e formigamento na região afetada.

Dor ao toque 

Outro sintoma muito frequente nos casos de trombose é a dor ao toque. Por isso, mesmo que você não apresente desconforto no dia a dia, é possível que o sinta ao tocar na região em que o trombo está localizado.

Enrijecimento da pele 

A trombose pode fazer com que a sua pele se torne rígida, como se estivesse esticada. Além de isso ser notado a olho nu, é possível perceber a alteração por conta do desconforto sentido.

Inchaço

Com o acúmulo de sangue, outro problema que pode surgir é o inchaço na área. Uma forma de percebê-lo é comparar os dois membros — já que, na grande maioria das vezes, a trombose só afeta uma região por vez. 

Aumento da temperatura no local

A inflamação e o “represamento” do sangue também podem contribuir para um aumento da temperatura na região afetada, além de uma vermelhidão característica. Isso pode ser sentido quando colocamos a mão em uma perna e na outra, notando uma diferença entre elas.

Mudança na coloração da pele

Por fim, outro sintoma muito frequente é a mudança na cor da pele na região afetada. Como o sangue está acumulado por ali, é possível que a área fique bem avermelhada ou, até mesmo, arroxeada, dependendo da quantidade de extravasamento sanguíneo.

Além desses, há outros sinais que podem surgir de acordo com cada tipo de trombose. Por isso, é importante estar sempre de olho nos sintomas e conhecer o seu corpo, para que você possa identificar qualquer alteração rapidamente.

Como prevenir a trombose? 

Ainda que, muitas vezes, a trombose tenha um fator genético envolvido, é possível diminuir as chances de desenvolver essa doença. Para isso, você pode:

  • ter uma alimentação adequada;
  • evitar ficar muito tempo na mesma posição;
  • fazer atividades físicas;
  • manter um peso saudável;
  • evitar o cigarro.

Além disso, realizar check-ups frequentes é outra ótima estratégia. Ainda que os exames regulares não evitem o desenvolvimento do problema, podem ajudar em seu diagnóstico precoce, o que melhora a efetividade dos tratamentos propostos.

Como é o tratamento da trombose? 

Caso você não consiga prevenir o problema, será necessário fazer um tratamento para ele. As terapias escolhidas pelo médico vão depender de vários fatores, como o tipo de trombose que você apresenta.

No entanto, de modo geral, as estratégias utilizadas são:

  • uso de medicamentos para afinar o sangue ou dissolver os coágulos;
  • realização de procedimentos, como a inserção de cateteres para expandir as veias e artérias, permitindo que o sangue passe;
  • implementação de um estilo de vida mais saudável, para ajudar no tratamento e prevenir recidivas do problema. 

Como podemos ver, os sinais de trombose são bem claros e indicam que algo está errado com o seu corpo. Caso você apresente algum desses sintomas, não deixe de buscar atendimento médico o quanto antes.

Aproveite para conhecer um pouco sobre o teste genético para doenças: um exame simples, mas que pode trazer informações preciosas sobre a sua saúde, ajudando na prevenção de vários problemas!

Revisão técnica: Alexandre R. Marra, pesquisador do Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa Albert Einstein (IIEP) e docente permanente do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde da Faculdade Israelita de Ciências da Saúde Albert Einstein (FICSAE).

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