Vacinação COVID-19: central de perguntas e respostas

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Com o intuito de fornecer informações claras e confiáveis a todos, além de ajudar no combate das fake news, o Einstein compilou nesta página diversas perguntas e respostas frequentes sobre a vacina contra a COVID-19 (novo coronavírus) e outros conteúdos que também podem ser úteis.

Conteúdo da página

Dúvidas gerais sobre a vacinação / vacinas

A vacina vai reduzir o seu risco de pegar COVID-19 e evitar quadros graves e potencialmente fatais.

Neste momento os produtores mundiais das vacinas para COVID-19 disponibilizaram as vacinas apenas para os governos.

Os órgãos regulatórios internacionais e a Anvisa requerem que as vacinas tenham eficácia mínima de 50% para aprovação. Até o momento, as vacinas liberadas para uso apresentam entre 50 a 95% de eficácia. A eficácia de cada vacina é calculada avaliando a chance de uma pessoa imunizada contrair a doença. Como ainda não há relatos de eficácia 100% comprovada, mesmo depois de receber a vacina devemos manter as medidas de prevenção.

Os estudos iniciais das vacinas (estudos de fase 1 e 2) são muito focados na segurança da vacina, ou seja, se não há efeitos colaterais graves. Somente após a conclusão dessas etapas uma vacina é aprovada para estudos da fase 3, que vai avaliar a sua eficácia.

Os órgãos regulatórios internacionais e a Anvisa requerem eficácia mínima de 50% para aprovação. As vacinas disponíveis até o momento variam de 50 a 95% de eficácia, que é calculada avaliando a possibilidade de pegar ou não a doença das pessoas que receberam placebo ou a vacina. Neste momento, o mais importante é recebermos a vacina e mantermos as medidas de prevenção.

O objetivo de qualquer vacina é o mesmo: ensinar o sistema imunológico a se defender de um agente invasor (como o SARS-CoV-2, causador da covid-19). A maneira como cada imunizante repassa esses ensinamentos ao organismo, no entanto, pode ser diferente.

Contra a covid-19, as vacinas disponíveis atualmente utilizam várias tecnologias: do vírus inativado ao RNA mensageiro. Confira abaixo como cada um dos imunizantes aprovados pela Anvisa atua:

Coronavac (Butantan/Sinovac): O imunizante utiliza uma tecnologia clássica na produção de vacinas: vírus inativado. Para tanto, os desenvolvedores multiplicam a quantidade de coronavírus em laboratório e, na sequência, os inativam por meio de processos físico-químicos, como calor ou o uso de substâncias químicas. Esse vírus inativado é entregue ao sistema imunológico para aprender a reconhecê-lo, sem precisar combater uma versão ativa do mesmo. Vacinas contra a influenza (gripe) utilizam da mesma tecnologia.

Cominarty Pfizer/BioNTech/Wyeth: A tecnologia usada no desenvolvimento desta vacina é o RNA mensageiro sintético. O imunizante entrega às células de defesa parte do ácido ribonucléico (RNA) do vírus, que vai ensinar o organismo a produzir uma proteína própria do novo coronavírus. Quando essa proteína for criada, o sistema imunológico não a reconhecerá, e formará anticorpos capazes de reconhecê-la e inativá-la.

Covishield/Oxford/AstraZeneca/Fiocruz: Para este imunizante, a tecnologia utilizada é o do vetor viral. A técnica utiliza, como uma espécie de “fantasia” ou um vetor, um segundo vírus, que entregará ao organismo as informações necessárias para o combate ao coronavírus. No caso, os desenvolvedores retiram toda a informação genética do adenovírus, causador do resfriado comum, e incluem um gene capaz de produzir uma das proteínas do coronavírus. O organismo recebe essas informações, produzem a proteína e aprendem a reconhecê-la e inativá-la.

Janssen/Cilag: A tecnologia empregada no desenvolvimento dessa vacina também é o do vetor viral. A técnica utiliza, como uma espécie de “fantasia” ou um vetor, um segundo vírus, que entregará ao organismo as informações necessárias para o combate ao coronavírus. No caso, os desenvolvedores retiram toda a informação genética do adenovírus, causador do resfriado comum, e incluem um gene capaz de produzir uma das proteínas do coronavírus. O organismo recebe essas informações, produzem a proteína e aprendem a reconhecê-la e inativá-la.

*Resposta atualizada no dia 17/01/2022.

TIPO DE VACINA / TECNOLOGIA NOME E FABRICANTE NOME E FABRICANTE NOME E FABRICANTE
Vírus inteiros (inativados) Coronavac®/Instituto Butantan Sinovac
Proteínas subunitárias (utilizam proteína ou fragmento do vírus) NVX-CoV2373®/Novavax
Vetor viral (usa um vírus fraco geneticamente modificado) Ad26.COV2.S®/Johnson&Jonhson AZD1222®/AstraZeneca Oxford Sputinik V®/Gamaleya Institute
Vacinas genéticas (fragmento do código genético do vírus) Comirnaty ®/Pfizer Biontech mRNA-1273 ®/Moderna NIH

Cada vacina possui uma combinação diferente de ingredientes.

As vacinas para COVID-19 ficaram prontas tão rapidamente porque houve um enorme incentivo e aplicação de recursos para o seu desenvolvimento por conta da gravidade da pandemia no mundo. Até o início de janeiro/2022, ainda há 331 vacinas sendo estudadas, sendo que194 estão na fase pré-clínica (estudos em laboratório e com animais) e 137 em fase clínica (estudos com seres humanos).

*Resposta atualizada no dia 17/01/2022.

Não, de forma alguma. O RNA mensageiro não penetra no núcleo da célula e o que define o nosso código genético é o nosso DNA.

É importante que seja verificado, antes da aplicação, se você possui alergia a algum componente.

  • Pessoas com febre (temperatura maior ou igual a 37,8°C) ou qualquer tipo de doença em fase aguda;
  • Para aquelas pessoas que já apresentaram uma reação anafilática ou algum tipo de reação grave confirmada a uma dose anterior de uma vacina COVID-19;
  • Pessoas que apresentaram uma reação anafilática confirmada a qualquer componente da(s) vacina(s);
  • Pessoas que estão participando de estudos clínicos de vacina. É importante que estes indivíduos obedeçam ao seguimento do estudo.

Indivíduos com a imunidade comprometida, como os pacientes oncológicos, pós-transplante ou pessoas vivendo com HIV/Aids, se encaixam no grupo de comorbidades e, portanto, na lista de prioridades para a imunização, de acordo com o Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra Covid-19 (11ª edição, publicada em outubro/2021).

De acordo com informações da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), todas as vacinas disponíveis atualmente contra a covid-19 são consideradas inativas e, sendo assim, não haveria contraindicação formal para a imunização de pessoas imunocomprometidas. Ainda assim, em caso de dúvidas, o paciente deve consultar o médico que o acompanha para avaliação de riscos e benefícios.

*Resposta atualizada no dia 17/01/2022.

Sim. Se você está gestante, pode vacinar, mas deve antes compartilhar a decisão com o seu médico. Não há evidência de que os anticorpos produzidos pelas vacinas contra a COVID-19 causam qualquer problema na gestação, incluindo o desenvolvimento da placenta. Mulheres que estão tentando engravidar também devem ser vacinadas, pois não há evidências de problemas com fertilidade e nem indicação da realização de teste de gravidez antes de receber a vacina.

Elas são aplicadas via intramuscular no músculo deltoide (braço), em um volume de 0,5 mL, recomendando-se que cada dose seja aplicada em um braço diferente.

Não, pois independentemente do tipo de vacina, é importante minimizar o risco de contaminação e consequentemente controlarmos a pandemia. Portanto, recomendamos receber a vacina que está disponível no momento da aplicação.

Para a dose adicional (terceira dose), algumas pessoas poderão receber um imunizante diferente daquele aplicado nas duas primeiras vezes. Isso acontece porque a resposta do sistema imunológico se mostrou melhor com o esquema heterólogo (vacinas diferentes).

De acordo com a Secretaria Extraordinária de Enfrentamento à Covid-19, do Ministério da Saúde, a orientação é que as pessoas vacinadas com os imunizantes das desenvolvedoras Sinovac/Butantan (Coronavac), AstraZeneca/Oxford/Fiocruz e Pfizer/BioNTech recebam, como dose de reforço, a vacina da Pfizer. A terceira aplicação deverá ser feita quatro meses após a última dose.

Quem recebeu a dose única da vacina desenvolvida pela Janssen deve receber uma segunda dose do mesmo imunizante, dois meses depois. Na ausência dessa vacina, poderá receber a da Pfizer.

*Resposta atualizada no dia 17/01/2022.

Não. A vacina é eficaz, inclusive para idosos. Os resultados de um estudo de fase 3 (que avalia a eficácia), divulgado no início de 2021, reforçam esse achado: no grupo de voluntários acima de 65 anos, o imunizante desenvolvido pela AstraZeneca/Oxford se mostrou 80% eficaz. Os dados foram publicados em dezembro/2021 na revista científica The New England Journal of Medicine.

*Resposta atualizada no dia 17/01/2022.

Vacinas diferentes poderão ter taxas de eficácia diferentes, por exemplo, de acordo com a faixa etária.

No sentido de legalidade, não há legislação que obrigue, necessariamente, a vacinação contra a covid-19. Mas, em termos de proteção coletiva, o ato de vacinar-se contribui tanto para a proteção do indivíduo que recebe o imunizante quanto de quem está próximo e convive com ele. Desta forma, a vacinação é fortemente recomendada.

*Resposta atualizada no dia 17/01/2022.

Este termo não existe nas publicações científicas e tem sido utilizado na mídia para caracterizar o uso de medicamentos sem atividade comprovada para o tratamento do vírus SARS-CoV-2. Fazem parte do “Kit Covid”: hidroxicloroquina, azitromicina, ivermectina, nitazoxanida, além dos suplementos de zinco e das vitaminas C e D.

Não há tratamento precoce ou medicamentos profiláticos para evitar a contaminação e infecção pelo vírus SARS-CoV-2. O mais importante é buscar a assistência o mais cedo possível, no início dos sintomas, para diagnóstico adequado com testes confirmatórios positivos, evitando o uso de automedicação, com adequado acompanhamento e seguimento médico.

Os riscos da utilização de medicamentos sem comprovação científica de efetividade contra a infecção estão relacionados com efeitos colaterais e interações medicamentosas que poderiam ser evitadas. Um dos efeitos colaterais descritos é a inflamação do fígado ou hepatite medicamentosa que, a depender da gravidade, pode levar à insuficiência hepática aguda. Porém, existem outros efeitos colaterais, como arritmias cardíacas (alteração do ritmo cardíaco) e reações na pele, representadas pelo surgimento de inchaços e vermelhidão com ou sem prurido.

Intoxicação medicamentosa é um efeito colateral pelo uso de medicamentos, principalmente quando ocorre inadequação na indicação, posologia (modo de usar) e duração do uso de determinado medicamento. A intoxicação medicamentosa pode se manifestar através de alterações em diversos órgãos e sistemas do corpo humano, como: coração, pulmão, cérebro, rins, fígado, pele, olhos etc.

Assim como qualquer outro tratamento, o paciente não é obrigado a usar o “kit covid”. O mais importante é buscar a assistência médica o mais precoce possível para o melhor acompanhamento e indicação das formas de tratamento com comprovação científica.

No Brasil, seis medicamentos foram aprovados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para o tratamento da covid-19. São eles:

Remdesivir: antiviral injetável cujo objetivo é impedir a replicação do vírus no organismo. Recebeu o registro da Anvisa em março/2021. Medicamento não é vendido em farmácias, e é indicado para pacientes com pneumonia que precisam de oxigênio, mas não estejam sob ventilação mecânica.

Casirivimabe e imdevimabe: trata-se de uma associação de medicamentos conhecidos como anticorpos monoclonais (versões produzidas em laboratório dos anticorpos naturais, que auxiliam na identificação e neutralização do vírus). É indicado a quadros leves e moderados da covid-19, mas com alto risco para progredir para formas graves. Os medicamentos são aplicados em ambiente hospitalar, mas não são recomendados a pessoas que precisem de oxigênio de alto fluxo ou ventilação artificial. Recebeu a aprovação para uso emergencial em abril/2021.

Banlanivimabe e etesevimab: associação de anticorpos monoclonais indicados a pacientes com doença na forma leve a moderada, com alto risco de progredir gravemente. Não devem ser usados em pacientes que fazem uso de oxigênio ou ventilação mecânica. Autorização de uso emergencial foi emitida em maio/2021.

Regdanvimabe: aprovado para uso emergencial em agosto/2021, o medicamento também é um anticorpo monoclonal e sua indicação é para casos leves a moderados, mas com risco de progredir a uma forma mais grave da covid-19. Pacientes que fazem uso de oxigênio não tem a recomendação de uso da medicação. Aprovação do uso emergencial foi concedida em agosto/2021.

Sotrovimabe: anticorpo monoclonal que atua contra a proteína Spike do SARS-CoV-2 (proteína que dá origem a característica de “coroa” do vírus), o medicamento bloqueia a ligação do vírus com a entrada nas células humanas. É indicado para casos de covid-19 leve a moderada, mas em risco de progressão para uma doença grave. Pacientes que fazem uso de oxigênio não têm indicação de uso. O uso emergencial foi aprovado em setembro/2021.

Baricitinibe: trata-se de um inibidor seletivo e reversível das enzimas Janus Kinase (JAK), que atuam na comunicação das células envolvidas na chamada hematopoese – formação e desenvolvimento das células do sangue, bem como na inflamação e no sistema imunológico. É indicado a pacientes internados pela Covid-19 e que necessitam de oxigênio por máscara ou cateter nasal, ou de alto fluxo de oxigênio ou ventilação não invasiva. A nova indicação de uso foi aprovada em setembro/2021.

Esses não são os únicos tratamentos sendo avaliados para a covid-19. Há 5 mil pesquisas em desenvolvimento, atualmente, no mundo, de acordo com dados do ClinicalTrials.gov.

É fundamental ressaltar a importância do suporte clínico e multidisciplinar para o tratamento da COVID-19, como por exemplo, as equipes de fisioterapia, nutrição, enfermagem, fonoaudiologia e psicologia, todas treinadas e capacitadas, além de estrutura com equipamentos para ventilação não invasiva e invasiva, suporte hemodinâmico e dialítico de terapia intensiva, no caso de pacientes graves.

*Resposta atualizada no dia 17/01/2022.

A recomendação é estar de máscara, pois todos devem usar neste momento de pandemia; de óculos de proteção ou faceshield, para proteger os olhos; e higienizar as mãos antes e depois de cada aplicação. Em alguns lugares, os profissionais podem usar luvas e avental de procedimento, mas esses itens são opcionais.

Os efeitos colaterais após a vacinação são relacionados ao tipo de vacina, e não há relação com as doses anteriores. Não há interferência negativa na eficácia, pelo contrário. A terceira dose funciona como um estímulo ainda maior para o organismo.

As reações mais descritas são dor no local da aplicação da vacina e febre nas primeiras 48 horas.

*Resposta atualizada no dia 24/01/2022.

Existem diversas dúvidas quando o assunto é a imunização durante a gravidez. A vacinação contra a COVID-19 em mulheres grávidas é segura para a mãe e para o bebê, e produz anticorpos que criam imunidade antes mesmo do nascimento.

No Brasil, inclusive, a indicação é para que gestantes e puérperas recebam as 3 doses da vacina e pequenos estudos já demonstram mais tempo de anticorpos após a vacina do que pela doença.

É importante ressaltar que a imunidade de recém-nascidos ainda não está totalmente desenvolvida. Além da vacinação para eles, é importante que pais, parentes e amigos que convivem com bebês estejam imunizados antes de qualquer contato. Isso ajuda na proteção e no desenvolvimento deles.

*Resposta atualizada no dia 14/03/2022.

Sobre a primeira dose

Não, as vacinas não transmitem o novo coronavírus.

A prioridade de vacinação foi baseada em critérios de risco de complicações e mortalidade pela COVID-19. Inicialmente, os profissionais da área da saúde foram vacinados, pois estes têm maior risco de contaminação pelo vírus por estarem em contato direto com pacientes suspeitos e confirmados. Na sequência, considera-se a idade da população e a presença de comorbidades; os mais idosos e as pessoas com doenças crônicas têm preferência por apresentarem maior risco de complicações pela doença.

Os profissionais da saúde correm o maior risco de contaminação da doença por estarem em contato direto com os pacientes suspeitos ou confirmados. Por isto, é obrigação, como cidadãos, que os profissionais da saúde se vacinem antes. Isso não apenas os protege, mas também fornece proteção a nossos familiares e amigos, a todos os pacientes e à comunidade. Vacinar é um ato de amor e cidadania.

Logo que a campanha de vacinação contra a covid-19 teve início, não havia a recomendação de receber vacinas diferentes a cada dose – e essa continua sendo a orientação para as duas primeiras doses, na maior parte dos casos*.

Para a terceira dose (de reforço ou adicional), no entanto, a orientação é diferente. Isso acontece porque a resposta do sistema imunológico se mostrou melhor com o esquema heterólogo (vacinas diferentes).

De acordo com a Secretaria Extraordinária de Enfrentamento à Covid-19, do Ministério da Saúde, a orientação é que as pessoas vacinadas com os imunizantes das desenvolvedoras Sinovac/Butantan (Coronavac), AstraZeneca/Oxford/Fiocruz e Pfizer/BioNTech recebam, como dose de reforço, a vacina da Pfizer. A terceira aplicação deverá ser feita quatro meses após a última dose.

*Quem recebeu a dose única da vacina desenvolvida pela Janssen deve receber uma segunda dose do mesmo imunizante, dois meses depois. Na ausência dessa vacina, poderá receber a da Pfizer.

*Resposta atualizada no dia 17/01/2022.

Há estudos que indicam que as vacinas são seguras para as grávidas. Procure seu médico para a realização do pré-natal.

Procure seu médico para uma avaliação clínica. A partir de exames, ele poderá responder se há infecção ou apenas reação à vacina. No caso de infecção pela COVID-19, pode ser que você tenha se contaminado com o vírus antes de receber a vacina e estivesse em período de incubação (que é de até 14 dias) e somente depois desenvolveu a doença.

Siga a orientação do seu médico para acompanhamento do quadro. Para receber a segunda dose, deverá aguardar no mínimo 30 dias do exame positivo (ou do início dos sintomas).

A orientação anterior era de que, caso o indivíduo tenha recebido a vacina contra influenza entre as doses do imunizante contra a covid-19, era necessário aguardar 14 dias. Em setembro/2021, porém, o Ministério da Saúde autorizou a aplicação das duas vacinas no mesmo dia.

*Resposta atualizada no dia 17/01/2022.

Você deve receber a vacina com um intervalo de 30 dias para que não haja interferência na resposta imunológica.

Você pode apresentar alguns sintomas semelhantes a uma gripe leve, mas eles vão passar em 24 a 48 horas. Isto é perfeitamente normal e demonstra que seu organismo está construindo proteção; a intensidade pode ser maior ou menor de acordo com o seu sistema imunológico.

Algumas pessoas não apresentarão efeitos colaterais. Procure atendimento médico caso apresente alguma reação severa ou que não haja melhora em 48 horas.

A maioria das pessoas não apresenta reações adversas ou efeitos colaterais. Entre os que acontecem, os mais comuns estão relacionados ao local de aplicação da vacina, como dor local, vermelhidão, pequeno inchaço e coceira. Também pode apresentar alguns sintomas semelhantes a uma gripe leve, acompanhada de dor de cabeça e mal-estar, que desaparecem em 24 ou 48 horas. Isso é perfeitamente normal e não é motivo de preocupação; a intensidade pode ser maior ou menor de acordo com cada indivíduo. Não havendo melhora em até 48 horas ou com o aparecimento de reação severa, procure atendimento médico para avaliação.

São comuns os efeitos colaterais chamados leves nas primeiras 24 horas após a aplicação da vacina. O atendimento presencial é importante quando os sinais e sintomas persistirem ou se agravarem.

Você deverá procurar ajuda médica imediata se apresentar uma reação alérgica severa (falta de ar, presença de manchas ou bolhas na pele, convulsões, perda de consciência).

Analgésicos comuns (dipirona e paracetamol) e anti-inflamatórios não hormonais, como ibuprofeno, naproxeno, nimesulida etc., podem ser utilizados após a vacina contra a COVID-19. Porém, anti-inflamatórios hormonais como corticoides, por exemplo, prednisona, prednisolona, deflazacorte, dexametasona etc., podem interferir com a resposta imunológica e eficácia das vacinas, devendo ser evitados como proposta analgésica.

A maioria das vacinas disponíveis hoje requerem a aplicação de 2 doses, com intervalos variáveis. Exceto pela vacina da Janssen, que é de dose única.

Sim, e não há a necessidade de dosar a presença de anticorpos previamente. Vale lembrar que existem evidências de recontaminação pelo novo coronavírus, por isto a importância da vacinação. O Plano Nacional de Imunização recomenda que indivíduos que já tiveram COVID-19 devem aguardar 30 dias para receberem a vacina.

No momento as vacinas estão sendo disponibilizadas pelo Ministério da Saúde e aplicadas pelo Programa Nacional de Imunizações. Todas são seguras e eficazes.

Neste momento não é possível escolher qual vacina tomar. Recomendamos que todos os elegíveis para a vacinação (de acordo com o recomendado pelo Programa Nacional de Imunizações) recebam a vacina (independentemente de qual vacina seja).

Sobre a segunda dose

MUITO IMPORTANTE: deveremos manter as regras de prevenção com o uso de máscaras, higienização das mãos e distanciamento social, mesmo quem já tenha recebido a vacina, uma vez que os cientistas ainda não possuem todos os dados de como e por quanto tempo a vacina conferirá proteção.

Os especialistas estão estudando as respostas da imunidade natural e da imunidade induzida pela vacina.

Os especialistas ainda não sabem este valor para a COVID-19, portanto devemos, mesmo após vacinados, manter as medidas de prevenção contra a doença.

Todas os produtores de vacinas estão analisando esta possibilidade e os órgãos de vigilância orientarão a população caso as pessoas tenham que ser revacinadas.

Sim, os exames de sorologia e pesquisa de anticorpos neutralizantes podem ser positivos, pois demonstrarão que seu sistema imunológico está reagindo e desenvolvendo proteção contra o vírus.
Já o exame de PCR não terá resultado positivo. A presença do PCR positivo (coletado por narina e boca) indica infecção aguda pela transmissão pessoa a pessoa, portanto não pode ser secundária à vacinação.

Nada muda após as 2 doses da vacina: DISTANCIAMENTO SOCIAL, USO DE MÁSCARA e HIGIENIZAÇÃO DAS MÃOS. É necessária a vacinação do maior número possível de pessoas para que o vírus pare de circular e para que possamos de fato afrouxar as medidas de prevenção. Portanto, a vacina não significa que você possui um passaporte da imunidade.

Lembre-se: nenhuma vacina é 100% eficaz. A vacinação vai diminuir as chances de você desenvolver as formas graves da doença, de acordo com os estudos publicados até o momento.
Sabemos que novas variantes surgem a todo o momento e que as empresas estão desenvolvendo estudos para entender a eficácia nos novos casos de contaminação.

Estudos estão em andamento para determinar se uma pessoa vacinada pode ou não transmitir o vírus. Portanto, mantenha as medidas de prevenção com o distanciamento social, uso de máscara e higienização das mãos.

A resposta é: sim. A vacinação vai diminuir as chances que você tenha as formas graves, de acordo com os estudos publicados até o momento. Porém, sabemos que novas variantes surgem a todo o momento e que as empresas que fabricam as vacinas estão tentando entender os reflexos destas variantes na resposta vacinal.

Não. Os cientistas ainda não possuem todos os dados de como e por quanto tempo a vacina conferirá proteção. As medidas de prevenção devem ser mantidas e nada muda com a vacinação. O momento de relaxar tais medidas será orientado pelos órgãos de vigilância no momento correto. Ou seja, mesmo após as 2 doses da vacina, mantenha as medidas de distanciamento social, uso de máscaras e higienização das mãos.

Ainda não sabemos, mas provavelmente sim. A razão é que as vacinas ainda não foram adequadamente estudadas com este desfecho: redução da transmissão.

Nada muda com as 2 doses da vacina. Mantenha as medidas de distanciamento social, uso de máscaras e higienização das mãos.

Não há problemas, porém, fique atento o máximo possível para manter a indicação da data da segunda dose para garantia da eficácia.

A Nota Técnica Anvisa 12/2021 orienta que a doação pode ser realizada 48 horas após o indivíduo receber a Coronavac e 7 dias após as demais vacinas.

Ainda não sabemos, mas provavelmente não. Medidas como o distanciamento social, uso de máscara de proteção e higienização das mãos deverão ser mantidas.

Vacina contra COVID-19 no Einstein

A Clínica de Imunização do Einstein acompanha atentamente o mercado, mas no momento não há previsão de vacinas contra a COVID-19 para clínicas privadas.

Não. No momento toda a vacinação será conduzida pelo Ministério da Saúde.

Prevemos que, quando a vacina estiver disponível para o serviço particular, possa ser aplicada em domicílio.

Sim, quando a vacina estiver disponível para os serviços particulares. Ainda não há previsão.

Vídeos e outros conteúdos

Playlist com vídeos do Einstein sobre a vacinação contra a COVID-19

Equipe:

  • Dr. Luiz Vicente Rizzo, diretor superintendente do Instituto Israelita de Ensino e Pesquisa do Einstein
  • Dr. Alfredo Giglio, coordenador da Clínica de Imunização do Einstein
  • Dr. Luis Fernando Aranha, gerente de Pesquisa Clínica do Einstein

Referências:

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